A Verdade Nua e Crua

Aviso às mães de primeira viagem: O texto é forte mas verdadeiro!

Que tal contar a verdade sobre o estado de "ser mãe".
Durante séculos fomos iludidas!
Resolvi soltar a voz e contar tudo.
Prepare-se, pois há coisas que você vai pensar e vai se achar sozinha no mundo!
Decore a listagem abaixo (ou volte à ela sempre que precisar).
Vamos lá, saiba que quando nasce seu filho, junto nasce uma mãe. E, do mesmo jeito que ele vai aprender coisas, você, mãe, também estará aprendendo. Um aprende a ser filho. E você aprende a ser mãe.
Isso sempre foi assim.
Não existe isso de que mulher já nasce sabendo! Essa é uma das minhas primeiras verdades!
Seguinte:
- Por um bom tempo perdemos a identidade. Deixamos de ser Fulana, pra ser somente a Mãe;
- NUNCA MAIS teremos uma noite de sono tranquilo;
- Você vai se esquecer por um tempo que é um ser sexual;
- Cada dia você volta ao começo, quando não sabia nada sobre ser mãe
- NÃO EXISTE MÃE PERFEITA
- O ritual da hora de dormir é horrível
- A primeira semana, pra quem fez cesariana, é cansativa. Principalmente se você não tem ajuda!
- Amamentar a primeira vez dói, não se assuste!
- Não somos péssimas mães por que não lhes damos a perfeição
- Algumas vezes não gostamos de nossos filhos. Não ligue, pois em alguns dias nossos filhos também não gostam de nós;
- Algumas vezes não conseguimos lidar com nossos filhos:
- Nos sentimos cansadas com vontade de abrir a porta e simplesmente sair, sem nem olhar pra traz
- Filho se machuca e isso não quer dizer que você não é uma boa mãe;
- Precisamos ficar algumas horas por semana longe dos filhos para termos pensamentos adultos;
- As vezes ser mãe não é tudo de bom;
- As vezes você se sente como se estivesse se afogando;
- Todas nós sobrevivemos à maternidade;
- Deixe tudo de lado e leia. Para seus filhos ou SÓ para você;
- TODAS AS MÃES DO MUNDO SE CULPAM POR TUDO DE RUIM QUE ACONTECE !
- As vezes pensamos: "Eu era uma boa mãe antes de ter filhos"

Enfim, Ser mãe é simples, mas não é fácil !

Antes que o Mundo Acabe

Se pelo calendário Maia o mundo acaba em 21 de dezembro de 2012, resolvi fazer minha listinha de coisas que quero fazer antes dessa data. Por isso estou com pressa...

01 - Nadar com golfinhos
02 - Andar de camelo
03 - Deitar na neve e desenhar um anjo
04 - Aprender a tocar piano, nem que seja só "O Bife"
05 - Raspar a cabeça
06 - Visitar as Piramides no Egito
07 - Pular de roupa numa piscina
08 - Comer muito chocolate e cocada
09 - Pular de paraquedas
10 - Cantar, sem me emocionar, "Como nossos pais"
11 - Usar um vestido tomara que caia vermelho

12 - Aprender a fazer embaixadinha
13 - Sair na Ala das Baianas na Mangueira
14 - Saber fazer mágicas
15 - Transar no elevador
16 - Ter outro gato
17 - Ver um OVNI
18 - Andar a cavalo
19 - Tomar banho de cachoeira
20 - Encontrar Leonard Nimoy e falar: "Vida longa e próspera"
21 - Beijar um desconhecido na rua
22 - Voar de helicóptero
23 - Ir a Machu Picchu
24 - Aprender a sambar e dançar tango
25 - Entrar no mar sem medo
26 - Ter um amigo ao lado para apreciar o fim do mundo

Dia das Crianças

"Vou ser criança eu vou, até morrer... Viver a vida assim, viver sem pensar" (A Patota)

No dia das crianças, lembrei-me dos brinquedos da minha infância:

Eram os anos 70...
Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!!

Afinal de contas... íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra, e isso não era perigoso!

As camas não tinham grades e os brinquedos eram multicores com pecinhas que se soltavam ou no mínimo eram pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.

Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.

A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotoveleiras.

Bebíamos água de filtro de barro, da torneira, de uma mangueira, ou de uma fonte, e não águas minerais em garrafas ditas ¨esterilizadas¨.

Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios...

E estavam descalços...

Depois de alguns acidentes, todos os problemas estavam resolvidos!

Íamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer.

Não havia celulares, e nossos pais não sabiam onde estávamos!

Era incrível!

Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa.

Quando tínhamos piolho usávamos Neocid em pó.

Braços engessados, dentes partidos, joelhos ralados, cabeça lascada;

Alguém se queixava disso?

Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar.

Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super ativos.

Dividíamos com nossos amigos uma Tubaína comprada naquela vendinha da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso ....

Nada de Playstations, Nintendo 64, X Boxes, jogos de Vídeo , Internet por satélite, DVD, Celular com câmera , Computador e Chats na Internet:

SÓ AMIGOS!

Nada de ração para os cachorros;

Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum!

 Banho quente? Shampoo? Que nada!

No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa!

Algum cachorro morreu ou adoeceu por causa disso?

A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a kms de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.

É verdade!

Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança!

Como era possível?

Jogávamos futebol na rua, com a trave sinalizada por duas pedras, e mesmo que não fossemos escalados ... ninguém ficava frustrado e nem era o “FIM DO MUNDO“!

Na escola tinha bons e maus alunos.

Uns passavam e outros eram reprovados.

Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta.

Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!

As nossas festas eram animadas por “radiolas” com agulhas de diamantes deslizando sobre os discos de vinil, luz negra e um delicioso coquetel feito de groselha e maçã em cubinhos.

Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos e Deveres. ...e aprendíamos a lidar com cada um deles!

A única verdadeira questão é:

- Como a gente conseguiu sobreviver?

E, acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?

(Dejan Trifunovic)

Renova-se a Esperança

"Que tipo de homem é o que não tenta fazer do seu mundo um lugar melhor?" (Cruzadas)

Eleição em 1933, na Rua das Laranjeiras/RJ, a primeira aberta para o voto feminino

Me envergonho ao lembrar das mulheres que foram à luta, gritaram, brigaram, apanharam e morreram, para que hoje nós, mulheres, tivéssemos o direito de votar.
Mulheres que não tinham direito a nada, mas que se levantaram e saíram das sombras, pintaram cartazes e bateram panelas para serem ouvidas.
Me envergonho por que, mesmo com esse direito, joguei meu voto no lixo, por não conseguir encontrar um candidato que se adequasse às minhas expectativas.
A cada período de eleição vou ficando mais desiludida com as pessoas que se propõem a serem os representantes do povo.
Me emociono ao ver a juventude politizada e empolgada nos debates. Penso: "ainda temos esperanças"
Com o tempo observei que posso conhecer um bom e honesto candidato. Aquela pessoa cheia de boas intenções, idéias e planos e que seria a esperança de todo cidadão.
Mas caso esse meu candidato honesto consiga se eleger pode lhe acontecer duas coisas durante o seu mandato; se ele continuar honesto o sistema o "engole", isto é, ele será jogado nas armadilhas da burocracia, onde não conseguirá colocar um prego na parede de uma escola ou liberar um pacote de gaze para um ambulatório. Ou o "sistema" o engole, e passa a percorrer caminhos, talvez até sem perceber, e adquirir vícios nocivos iguais aos daqueles que antes ele criticava.
A "coisa" corrupta já está entranhada nas paredes dos prédios públicos e nos parece ser uma doença contagiosa, infelizmente.
Quem poderá nos ajudar nessa missão de moralizar o país?
A princípio penso que nós, mulheres, mães e avós! Nós temos essa responsabilidade nas mãos.
Podemos criar pessoas que sejam honestas e capazes no futuro.
Sabem aquela história de plantar uma sementinha hoje, pra que alguém lá no futuro tenha um local com sombra, pra se sentar em baixo de uma árvore? É praticamente isso! Precisamos plantar nossas sementes hoje!
Começar a mudar as crianças hoje para que no futuro o Brasil seja um lugar governado por pessoas melhores. Precisamos moldar o caráter de nossas crianças.
Ensinar uma criança a ter valores, respeitar o próximo, ter virtude cívica, amar o país, usar as palavrinhas mágicas (Obrigada, Por favor e Dê licença), jogar o lixo no lixo, não mexer no que não é seu, devolver a quem perdeu, cuidar dos animais, não desperdiçar comida e etc, parecem coisas tão banais que com o tempo vão sendo esquecidas e, para alguns, vão se tornando sem importância. Mas são exatamente esses pontos que vão tornar uma criança em um adulto correto.
Só o que me dá arrepio é pensar que os "velhacos" que hoje estão no poder e que também tem ou terão netos e, por maldade, exemplo ou por hereditariedade, continuem suas canalhices nas gerações seguintes.

Outubro ROSA