Brincando com Palavras

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Local: Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Sou a prima mais velha de uma turma de 32 primas! Gosto de rir e de fazer rir. Adoro conversar, mas principalmente de ouvir. Beber Mate, vinho e Martini. Ver filme aos sabados com os amigos. Sou fiel aos meus sentimentos e respeito os dos outros. E de escrever, é lógico!

segunda-feira, setembro 24, 2012

Pra onde vão depois que os deixamos?


"Prazer. Meu nome é Zoe.  E eu sou uma amiga imaginária!"



Até o dia em que minha menina-amiga-de-verdade cresceu e soltou minha mão.
Fiquei invisível pra ela e ela me esqueceu.
A princípio fiquei perdida. Ela não precisava mais de mim.
Antes conversávamos em parar. Eu lhe dava conselhos, sempre que ela me pedia.
E brincávamos!! Ah! como brincávamos!
Sempre trocávamos segredos que prometíamos nunca conta pra mais ninguém.
Éramos as melhores amigas do mundo! Nunca existira uma dupla igual !
Se havia tempestades com trovões e relâmpagos era só ficarmos bem abraçadas que o medo ía embora! Mas também dividíamos os doces e e as fitas de cabelo.
Sabíamos tudo uma da outra. Tudo mesmo!
Mas quando ela me esqueceu, de um segundo para o outro me vi numa estrada sem saber pra onde ir.
Foi aí que encontrei, sentado embaixo de uma árvore, um urso azul feito de pano, chamado Kiko. Ele estava triste também. Seu menino-amigo-de-verdade não o via mais. E ele me contou o quanto também foi feliz ao lado de seu menino. O quanto eles haviam se divertido juntos. E que agora se sentia sozinho.
Resolvemos andar juntos pra ver até onde aquela estrada nos levaria.
Mais adiante vimos um grande palhaço gordo com uma grande bola vermelha no nariz! Seu nome era Chuvisco! Ele não parecia triste, dizia que já havia sido amigo imaginário várias vezes e que recebera vários nomes diferentes. Depois nos tranquilizou dizendo que passaríamos um tempo na "Cidade dos Amigos Imaginários" e que logo outras crianças de verdade passariam a nos ver e que tudo voltaria ao normal de novo ! Era só saber esperar! E que até algumas vezes, os adultos que nossas crianças haviam se tornado, voltavam a nos ver. Só por alguns momentos, mas elas nos viam de novo e que esse era simplesmente o melhor momento da vida de qualquer amigo imaginário!!

domingo, setembro 09, 2012

Aprendendo a Nadar...


 “Eu gostaria de não ter chorado tanto!”, disse Alice enquanto nadava tentando encontrar a saída. “Eu devo estar sendo punida por isso agora, suponho, afogando-me em minhas próprias lágrimas! Isso sim será uma coisa estranha. Entretanto, tudo está estranho, hoje." (Alice no País das Maravilhas)



Houve uma época em que todas as noites eu chorava.
E eram tantas lágrimas que meu quarto se tornava  um mar e eu achava que morreria afogada.
Foram tantas noites, que numa delas eu percebi que aprendera a nadar!
E, para me salvar daquilo, nadei para fora do quarto!



terça-feira, setembro 04, 2012

O conto dos Três Irmãos



Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.

Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.

E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.

Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.

E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.


A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.


Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.

Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.



Texto retirado do cap.21 da obra de J.K.Rowling "Harry Potter e os Talismãs da Morte".

sábado, setembro 01, 2012

E o vento levou...

"Houve uma terra de Cavalheiros e Campos de Algodão chamado Velho Sul...
Neste mundo bonito despediu-se o Cavalheirismo...
Viram-se, pela última vez, os Cavalheiros e suas Damas, os Senhores e o Escravo...
Somente nos livros se encontra isso, pois não passa de recordação de um sonho.
Civilização que o vento levou..."

Eu tive paciência e vi até o final !
Já vi três vezes!

















"Nem que pra isso que tenha quer roubar, mentir, matar ou trair, 
eu juro por Deus, jamais sentirei fome outra vez!!! 





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