Brincando com Palavras

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Local: Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Sou a prima mais velha de uma turma de 32 primas! Gosto de rir e de fazer rir. Adoro conversar, mas principalmente de ouvir. Beber Mate, vinho e Martini. Ver filme aos sabados com os amigos. Sou fiel aos meus sentimentos e respeito os dos outros. E de escrever, é lógico!

quarta-feira, julho 18, 2007

Piggley Winks

Falando em cartoons, tem coisa mais fofa do que Piggley Winks?
Sou daqueles adultos que adora desenho animado. Um dos meus preferidos é “Jakers! As aventuras de Piggley Winks”.
Paro tudo o que estou fazendo pra acompanhar o inocente desenho. As historinhas são pura delícia e encantamento de criança descobrindo o mundo. Nada de tiros e mortes. Só alegria, brincadeira e imaginação. Com eles podemos ser astronautas dirigindo um foguete de carrinho de madeira, um pirata, um toureiro ou trememos de medo com uma sombra estranha na parede...

O começo e o final de cada episódio apresentam Piggley já avô, contando para seus três netos levados que moram na cidade, suas histórias ingênuas e divertidas, de quando ele era um porquinho de 8 anos, e vivia grandes aventuras com seus amigos Denna e o tourinho Furnie, na Fazenda Raloo, na Irlanda.

Através dessas recordações, o personagem revive sua infância e passa aos netos lições de vida, ética, sabedoria e amizade.

Denna O´Mallard é uma pata dinamarquesa muita amiga do Piggley e Furnie. Ela é corajosa, inteligente,e muito amiga.

Fernando ou mais conhecido por todos como "Furnie", é um touro inteligente, medroso, e muito amigo de Piggley e Denna.

Em cada momento de emoção, eles falam “Jakers!”, que é uma expressão irlandesa de divertimento.

O seriado conta também com a Molly, irmã caçula do Piggley e Don Toro, nascido na Espanha, que trabalha como ferreiro e é o pai de Furnie.
O desenho foi produzido com belas imagens geradas por computador (CGI), algo visto normalmente em filmes, o que deixa os personagens em 3D com cores e textura nunca antes vistas em programas infantis. A série tem como objetivo incentivar o ato de contar histórias e incentivar a comunicação entre crianças, sés pais e seus avós.

Mas o que mais me agrada no desenho é Willey, o líder de um bando de ovelhas. O único das ovelhas que fala e que se acha “o tal”, por ser mais inteligente que as companheiras idiotas . Willey, sempre metido em confusão, é a parte engraçada do desenho quando tenta colocar um pouco de animação nas cabeças vazias de seu bando.


quinta-feira, julho 12, 2007

Cássia Eller

Adoro Cássia Eller, e fez bem ao meu coração falar dela.
Cássia Eller é daquelas pessoas que você ama ou odeia.
Não há meio termo.
Por que ela não passou pela vida olhando pela fresta da janela, ela escancarou todas as portas e janelas.
Maremoto, ondas gigantescas batendo na praia, cavalos selvagens cavalgando pelos campos, crinas levantadas.
Viver furiosamente todas as emoções assusta a quem prefere a mesmice.
Mulher que queria ser homem mas que quis e foi mãe, esfregando o ventre cheio no nariz de quem é pobre de espirito e de pensamento.
Maus costumes? Péssimo exemplo? Não sou eu quem vai julgar.
Gosto daquele ser que vive livre de amarras. Solto.
De vida tão intensa que se acaba precocemente.
Será mesmo que foi precocemente?
Ou foi na hora que era pra ser?
Há pessoas que vem para isso: mexer com nossas cabeças, com o mundo, como chuvas de arrumação, que, quando passa, deixa um lago onde antes havia seca, ou cria um rio onde antes era caminho de pedras, ou derruba morros e cria novos vales.
Vou ter sempre muitas saudades.
Ela e Cazuza devem estar exagerando no céu !!
Uma historinha contada pela própria Cássia:
“Chicão freqüentava a escolinha e não sabia que a mãe era cantora.
No dia que um amiguinho lhe informou, ele chegou em casa e perguntou à mãe:
- Mãe você é cantora?
- Sou, cara.
- Você tem CD?
Cássia colocou pra ele ouvir. Chicão escutou o CD atentamente. Quando as músicas terminaram ele disse:
- Mãe, você não canta! Você grita! Quem canta é Marisa Monte!
Aí Cássia resolveu cantar mais doce.”

Que o Deus venha
(Frejat e Cazuza, sobre texto de Clarice Lispector - canta: Cassia Eller)
Sou inquieta, áspera
E desesperançada
Embora amor dentro de mim eu tenha
Só que eu não sei usar amor
Às vezes arranha
Feito farpa
Se tanto amor dentro de mim Eu tenho,
mas no entanto continuo inquieta
É que eu preciso que o Deus venha
Antes que seja tarde demais
Corro perigo
Com toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É exatamente o inesperado
Mas eu sei
Que vou ter paz antes da morte
Que vou experimentar um dia
O delicado da vida
Vou aprender
Como se come e vive
O gosto da comida


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