Brincando com Palavras
Quem sou eu
- Nome: Tutti
- Local: Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou a prima mais velha de uma turma de 32 primas! Gosto de rir e de fazer rir. Adoro conversar, mas principalmente de ouvir. Beber Mate, vinho e Martini. Ver filme aos sabados com os amigos. Sou fiel aos meus sentimentos e respeito os dos outros. E de escrever, é lógico!
sábado, novembro 26, 2011
sexta-feira, novembro 25, 2011
Diamantes são eternos
Um dia eu desejei um solitário em meu dedo da mão.
Chego a vê-lo agora: pequeno e lindo em seu brilhantismo.
Delicado e majestoso como só um brilhante sabe ser.
Nunca o tive, por que nunca o comprei.
Um solitário deve-se ganhar, de preferência de alguém que nos ama.
Quem recebe um solitário sabe que alguém está desejando que o amor que os une é como aquele diamante: é algo único, puro e eterno.
- Único, pois cada diamante é único. Nunca haverá dois idênticos
- Puro, pela sua transparência
- Eterno, qual é o diamante
Se não o ganhei ainda, quer dizer que ainda não tive um amor assim.
Tenho esperanças de um dia recebê-lo como presente, pois nesse gesto se diz com a magia e a beleza dessa pedra, o que o coração sente, mas que com palavras não consegue expressar.
"O diamante, embora sendo uma gema milenar, a tradição de se presentear com um solitário só começou em 1477, com o arquiduque Maximiliano, da Austria.
Ele mandou que procurassem o diamante mais puro, independente de tamanho, e que fosse feito um anel simples, liso, com essa única gema cravada. Estava nascendo assim, o anel solitário.
Ele presenteou sua noiva Maria de Borgonha, no dia do seu noivado, com essa jóia, colocando-a no dedo anular da mão esquerda de sua amada, reafirmando a antiga de que a vena amoris (veia do amor) corria diretamente do dedo anular para o coração.
Chego a vê-lo agora: pequeno e lindo em seu brilhantismo.
Delicado e majestoso como só um brilhante sabe ser.
Nunca o tive, por que nunca o comprei.
Um solitário deve-se ganhar, de preferência de alguém que nos ama.
Quem recebe um solitário sabe que alguém está desejando que o amor que os une é como aquele diamante: é algo único, puro e eterno.
- Único, pois cada diamante é único. Nunca haverá dois idênticos
- Puro, pela sua transparência
- Eterno, qual é o diamante
Se não o ganhei ainda, quer dizer que ainda não tive um amor assim.
Tenho esperanças de um dia recebê-lo como presente, pois nesse gesto se diz com a magia e a beleza dessa pedra, o que o coração sente, mas que com palavras não consegue expressar.
"O diamante, embora sendo uma gema milenar, a tradição de se presentear com um solitário só começou em 1477, com o arquiduque Maximiliano, da Austria.
Ele mandou que procurassem o diamante mais puro, independente de tamanho, e que fosse feito um anel simples, liso, com essa única gema cravada. Estava nascendo assim, o anel solitário.
Ele presenteou sua noiva Maria de Borgonha, no dia do seu noivado, com essa jóia, colocando-a no dedo anular da mão esquerda de sua amada, reafirmando a antiga de que a vena amoris (veia do amor) corria diretamente do dedo anular para o coração.
quarta-feira, novembro 16, 2011
A gente se encontra por aí...
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McQuen-Newman-Streisand-Poiteir |
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Clark - Grant - Bob - David Niven |
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Disney - Shirley |
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Elizabeth - Lucille - Richard |
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Errol - Brigitte |
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James Dean - Elizabeth Taylor |
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Kelly - Fred - Liza |
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Hitchcoc - Ingrid Bergman |
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Brando - Chaplin |
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Brigitte - Picasso |
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Cane - Freeman - Neeson |
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Grant - Amelia Earhart |
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Chaplin - Brando - Sophia Loren |
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Chaplin - Einsten |
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Grace Kelly - Audrey Hapburn |
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Bacal - Bogard - Marilyn Monroe |
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Sophia Loren - Mansfield |
segunda-feira, novembro 14, 2011
Maria, Maria - Parte 10
Assim Maria começou seu trabalho de assistente de dentista no consultório da comunidade. No primeiro dia, Dr. Ricardo deu-lhe de presente um avental de enfermeira para que ela se sentisse uma profissional. Maria não podoa passar perto de algum espelho sem parar e olhar seu reflexo dentro daquela roupa tão branquinha.
Com o trabalho no consultório e as faxinas em dias alternados, a vida da família de Maria ficou mais abastecida. Alguns vizinhos até lhe perguntavam por que ela não saía do barraco e alugava uma casa de tijolos que estava vazia lá na entrada do morro. Mas Mari não se iludia! Queria primeiro conseguir melhorar a vida de suas filhas, e sua primeira compra foi um fogão. E que festa foi quando ele chegou!! Palmas e vivas foram ouvidos até nas ruelas!! A cada salário Maria comprava novas coisas: panelas, cobertor, toalhas, chinelos. Coisas que pareciam sem importância para uns, mas que para Maria eram itens de primeira necessidade e que eram recebidos em casa, pelas meninas, como jóias preciosas.
Uma outra providência de Maria foi colocar luz no seu barraco. Ela sonhava poder escrever e ler à noite, após colocar as meninas para dormir, ou acompanhá-las nos deveres da escola e quem sabe mais tarde, poder comprar um ventilador.
Na sua ingenuidade o que Maria não contava era que a luz não vinha de fontes seguras. Ela era puxada por meios não legais e feita com emendas e sem nenhuma segurança. O trabalho foi feito e à noite, assim que o sol baixou, elas puderam, pela primeira vez, acender uma lâmpada no barraco!!
A partir daí Maria não parou mais de escrever suas cartas à sua mãe, sempre agradecendo por ela estar lhe guardando lá no céu. Sua lata já estava cheia tá a boca de tantos papeis.

Uma outra providência de Maria foi colocar luz no seu barraco. Ela sonhava poder escrever e ler à noite, após colocar as meninas para dormir, ou acompanhá-las nos deveres da escola e quem sabe mais tarde, poder comprar um ventilador.
Na sua ingenuidade o que Maria não contava era que a luz não vinha de fontes seguras. Ela era puxada por meios não legais e feita com emendas e sem nenhuma segurança. O trabalho foi feito e à noite, assim que o sol baixou, elas puderam, pela primeira vez, acender uma lâmpada no barraco!!
A partir daí Maria não parou mais de escrever suas cartas à sua mãe, sempre agradecendo por ela estar lhe guardando lá no céu. Sua lata já estava cheia tá a boca de tantos papeis.
sexta-feira, novembro 04, 2011
Casa Arrumada
A vida é muito mais do que isso...
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência
egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
(Carlos Drummond de Andrade)
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência
egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
(Carlos Drummond de Andrade)
quarta-feira, novembro 02, 2011
Eptáfio
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado maisTter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se por
Devia me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Devia ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se por.
(Titãs)
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado maisTter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se por
Devia me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Devia ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se por.
(Titãs)
terça-feira, novembro 01, 2011
Festejando... 5 anos de "Brincando com Palavras"
Hoje meu blog está fazendo 5 anos!
E eu que achei que ele não duraria nada, mas percebi que tenho tanto a falar e a escrever!
Tantas histórias, contos, personagens, cenas que me emocionam...
Tantos momentos de paixão, alegria, delicadeza, revolta, abandono, desilusão, descobertas, desabafo.
Parabéns e obrigada por quem me leu e acompanhou. Leu e comentou. Leu e esqueceu. Leu e ficou nas sombras. Leu e se comoveu. Leu e me ajudou a melhorar. Obrigada!
E eu que achei que ele não duraria nada, mas percebi que tenho tanto a falar e a escrever!
Tantas histórias, contos, personagens, cenas que me emocionam...
Tantos momentos de paixão, alegria, delicadeza, revolta, abandono, desilusão, descobertas, desabafo.
Parabéns e obrigada por quem me leu e acompanhou. Leu e comentou. Leu e esqueceu. Leu e ficou nas sombras. Leu e se comoveu. Leu e me ajudou a melhorar. Obrigada!