Maria, Maria - Parte 10
Assim Maria começou seu trabalho de assistente de dentista no consultório da comunidade. No primeiro dia, Dr. Ricardo deu-lhe de presente um avental de enfermeira para que ela se sentisse uma profissional. Maria não podoa passar perto de algum espelho sem parar e olhar seu reflexo dentro daquela roupa tão branquinha.
Com o trabalho no consultório e as faxinas em dias alternados, a vida da família de Maria ficou mais abastecida. Alguns vizinhos até lhe perguntavam por que ela não saía do barraco e alugava uma casa de tijolos que estava vazia lá na entrada do morro. Mas Mari não se iludia! Queria primeiro conseguir melhorar a vida de suas filhas, e sua primeira compra foi um fogão. E que festa foi quando ele chegou!! Palmas e vivas foram ouvidos até nas ruelas!! A cada salário Maria comprava novas coisas: panelas, cobertor, toalhas, chinelos. Coisas que pareciam sem importância para uns, mas que para Maria eram itens de primeira necessidade e que eram recebidos em casa, pelas meninas, como jóias preciosas.
Uma outra providência de Maria foi colocar luz no seu barraco. Ela sonhava poder escrever e ler à noite, após colocar as meninas para dormir, ou acompanhá-las nos deveres da escola e quem sabe mais tarde, poder comprar um ventilador.
Na sua ingenuidade o que Maria não contava era que a luz não vinha de fontes seguras. Ela era puxada por meios não legais e feita com emendas e sem nenhuma segurança. O trabalho foi feito e à noite, assim que o sol baixou, elas puderam, pela primeira vez, acender uma lâmpada no barraco!!
A partir daí Maria não parou mais de escrever suas cartas à sua mãe, sempre agradecendo por ela estar lhe guardando lá no céu. Sua lata já estava cheia tá a boca de tantos papeis.
Com o trabalho no consultório e as faxinas em dias alternados, a vida da família de Maria ficou mais abastecida. Alguns vizinhos até lhe perguntavam por que ela não saía do barraco e alugava uma casa de tijolos que estava vazia lá na entrada do morro. Mas Mari não se iludia! Queria primeiro conseguir melhorar a vida de suas filhas, e sua primeira compra foi um fogão. E que festa foi quando ele chegou!! Palmas e vivas foram ouvidos até nas ruelas!! A cada salário Maria comprava novas coisas: panelas, cobertor, toalhas, chinelos. Coisas que pareciam sem importância para uns, mas que para Maria eram itens de primeira necessidade e que eram recebidos em casa, pelas meninas, como jóias preciosas.
Uma outra providência de Maria foi colocar luz no seu barraco. Ela sonhava poder escrever e ler à noite, após colocar as meninas para dormir, ou acompanhá-las nos deveres da escola e quem sabe mais tarde, poder comprar um ventilador.
Na sua ingenuidade o que Maria não contava era que a luz não vinha de fontes seguras. Ela era puxada por meios não legais e feita com emendas e sem nenhuma segurança. O trabalho foi feito e à noite, assim que o sol baixou, elas puderam, pela primeira vez, acender uma lâmpada no barraco!!
A partir daí Maria não parou mais de escrever suas cartas à sua mãe, sempre agradecendo por ela estar lhe guardando lá no céu. Sua lata já estava cheia tá a boca de tantos papeis.
1 Comentários:
Jurava q Maria ia tomar um choque ou ia ter um troço qdo visse a conta do gato chegar pelas mãos da milícia!
=D
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