O Fauno
A dama foge, não deseja que eu avance... Meu desejo, porém, é um gamo. De relance, Vendo-a, corre a querer sugar-lhe o claro mel... (De um Fauno -Emiliano Perneta)
Ela não se lembrava da primeira vez que o lera, nem como o conhecera. Para ela fora um dia esquecido em meio a tantos outros. Mas lembra-se perfeitamente da primeira vez que ouviu sua voz... no meio da noite... um forte desejo soou em seu corpo. Naquele minuto teve vontade de devorá-lo.
O olhar dele penetrava suas entranhas. Imaginava como seria ser possuída por ele com fúria lascívia de satisfação do desejo e ela excitava-se com esses pensamentos libidinosos. Enquanto o olhava seu desejo aumentava, ela queria se entregar àquele ser sombrio, que surgia no meio da noite e que causava tantas sensações luxuriosas.
Muitas vezes ela se retraía, algo nele a fazia temer. Ela não sabia distinguir o que era. Ao mesmo tempo que queria que ele a consumisse, ela o queria distante, que nunca a tocasse. Não o entendia perfeitamente, e isso as vezes a repelia, com seu jeito de ficar sozinho no meio da multidão, seus silêncios. Outras vezes ele a atraía, e ela pensava se ele devoraria sua mente, degustaria suas idéias e consumiriam-se em seus olhares. Ela o temia.
A antítese dos desejos os distanciava, não era tempo de aproximações, era muito escuro ao lado dele e ela precisava de luz, de certezas e ele, ainda não permitia que elas resplandecessem em todo o seu corpo, a não ser quando se entregava aos desejos noturno ou quando as palavras o invadiam.
Mas, em certas noites de lua cheia as incertezas desaparecem e eles se iluminam, sem pensar em seus temores, eles se entregam, se consomem, se devoram, se permitem, gozam, e acabam por descobrir que ele é o Sol e ela a Lua. Ele pra ela é a própria utopia, ela pra ele é a inspiração. Mas são livres... Combinam nisso... e no desejo do atrito dos corpos.
Eles se temem.
Ela não se lembrava da primeira vez que o lera, nem como o conhecera. Para ela fora um dia esquecido em meio a tantos outros. Mas lembra-se perfeitamente da primeira vez que ouviu sua voz... no meio da noite... um forte desejo soou em seu corpo. Naquele minuto teve vontade de devorá-lo.
O olhar dele penetrava suas entranhas. Imaginava como seria ser possuída por ele com fúria lascívia de satisfação do desejo e ela excitava-se com esses pensamentos libidinosos. Enquanto o olhava seu desejo aumentava, ela queria se entregar àquele ser sombrio, que surgia no meio da noite e que causava tantas sensações luxuriosas.
Muitas vezes ela se retraía, algo nele a fazia temer. Ela não sabia distinguir o que era. Ao mesmo tempo que queria que ele a consumisse, ela o queria distante, que nunca a tocasse. Não o entendia perfeitamente, e isso as vezes a repelia, com seu jeito de ficar sozinho no meio da multidão, seus silêncios. Outras vezes ele a atraía, e ela pensava se ele devoraria sua mente, degustaria suas idéias e consumiriam-se em seus olhares. Ela o temia.
A antítese dos desejos os distanciava, não era tempo de aproximações, era muito escuro ao lado dele e ela precisava de luz, de certezas e ele, ainda não permitia que elas resplandecessem em todo o seu corpo, a não ser quando se entregava aos desejos noturno ou quando as palavras o invadiam.
Mas, em certas noites de lua cheia as incertezas desaparecem e eles se iluminam, sem pensar em seus temores, eles se entregam, se consomem, se devoram, se permitem, gozam, e acabam por descobrir que ele é o Sol e ela a Lua. Ele pra ela é a própria utopia, ela pra ele é a inspiração. Mas são livres... Combinam nisso... e no desejo do atrito dos corpos.
Eles se temem.
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