Namorada II
As duas irmães vieram do interior para morar no Rio de Janeiro. Contavam somente uma com a outra, quase não tinham amigos por ainda se assustarem com o movimento da cidade grande. Aurora era a costureira e Clara, a professora. Juntas conseguiram, com alguns sacrifícios, levar a vida modestamente. Sempre resolviam os problemas amigavelmente. Até Aurora sugerir a venda da casa no interior. Clara não concordava pois o prédio havia sido construído por seu pai. Aurora dizia que poderiam conseguir um bom dinheiro para comprarem um imóvel no Rio. Assim começaram os debates.Uma noite as duas discutiam dentro do carro na Av. Presidente Vargas, enquanto um temporal desabava na cidade maravilhosa. Presas no engarrafamento as irmães não chegavam a uma solução para o empasse. Aurora ao volante tentava impor seus direitos de irmã mais velha. Clara, na carona, não encontrava mais argumentos que pudesse fazer a irmã mudar de idéia. A discussão, o engarrafamento, o temporal se juntaram na mente de Clara e explodiu num desespero de quem sente que suas raízes estão sendo decepadas. Nesse momento de loucura, Clara sai do veículo e corre na pista entre os carros parados! Aurora grita por ela, mas a irmã não a ouve!
Nesse instante acontece o inesperado: os carros começam a andar e Clara, não sabe para onde ir. Na outra pista, a irmã acena, mas Clara com os óculos molhados não consegue encontrá-la. Faróis e buzinas deixam-na tonta e ela pensa que vai desmaiar. Antes que isso aconteça ela segura a maçaneta de um carro que está próximo e entra! Na segurança do carro, ela desaba e chora! Chora muito!
Fernando já estava atrasado para a primeira aula na faculdade. Preso no engarrafamento ele pensava em ir direto pra casa e descansar. Distraído em seus pensamentos se assustou quando a desconhecida entrou em seu carro, molhada e chorando. O rapaz não sabia o que fazer. Olhou para a avenida, tentando entender o que estava acontecendo. Verificou pelo retrovisor enquanto a mulher chorava desesperadamente. Constatou que não era um
assalto, mas o que fazer nessa situação? Resolveu deixá-la chorar o quanto quisesse.
A chuva diminuiu e o transito ficou melhor depois que eles passaram da Praça da Bandeira em direção à Tijuca. Fernando então parou o carro em frente a uma lanchonete e esperou que Clara se acalmasse. Só aí ela se deu conta de que estava ao lado de um estranho. Sentiu vergonha de levantar a cabeça apoiada nas próprias pernas. Foi levantando o corpo, arrumando o cabelo e, por fim encarou quem estava a seu lado. Ela sabia que estava com o rosto banhado em lágrimas mas não imaginou que causaria tamanha surpresa estampada no rosto do motorista. Fernando a olhou e viu o rosto mais lindo que ele já havia visto. Ele não viu os olhos inchados nem o nariz vermelho. Ele viu a mulher que seria a sua amada! E num gesto mais inesperado que o dela, ele a abraçou, e ela ficou ali aconchegada e segura naqueles braços e não saiu nunca mais.
E Aurora? bem, isso já é outra história!
Quanto à casa, ainda é deles, onde vão sempre nas férias passear com os filhos de Clara e Fernando.
Nesse instante acontece o inesperado: os carros começam a andar e Clara, não sabe para onde ir. Na outra pista, a irmã acena, mas Clara com os óculos molhados não consegue encontrá-la. Faróis e buzinas deixam-na tonta e ela pensa que vai desmaiar. Antes que isso aconteça ela segura a maçaneta de um carro que está próximo e entra! Na segurança do carro, ela desaba e chora! Chora muito!
Fernando já estava atrasado para a primeira aula na faculdade. Preso no engarrafamento ele pensava em ir direto pra casa e descansar. Distraído em seus pensamentos se assustou quando a desconhecida entrou em seu carro, molhada e chorando. O rapaz não sabia o que fazer. Olhou para a avenida, tentando entender o que estava acontecendo. Verificou pelo retrovisor enquanto a mulher chorava desesperadamente. Constatou que não era um
assalto, mas o que fazer nessa situação? Resolveu deixá-la chorar o quanto quisesse.
A chuva diminuiu e o transito ficou melhor depois que eles passaram da Praça da Bandeira em direção à Tijuca. Fernando então parou o carro em frente a uma lanchonete e esperou que Clara se acalmasse. Só aí ela se deu conta de que estava ao lado de um estranho. Sentiu vergonha de levantar a cabeça apoiada nas próprias pernas. Foi levantando o corpo, arrumando o cabelo e, por fim encarou quem estava a seu lado. Ela sabia que estava com o rosto banhado em lágrimas mas não imaginou que causaria tamanha surpresa estampada no rosto do motorista. Fernando a olhou e viu o rosto mais lindo que ele já havia visto. Ele não viu os olhos inchados nem o nariz vermelho. Ele viu a mulher que seria a sua amada! E num gesto mais inesperado que o dela, ele a abraçou, e ela ficou ali aconchegada e segura naqueles braços e não saiu nunca mais.
E Aurora? bem, isso já é outra história!
Quanto à casa, ainda é deles, onde vão sempre nas férias passear com os filhos de Clara e Fernando.
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