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Sou a prima mais velha de uma turma de 32 primas! Gosto de rir e de fazer rir. Adoro conversar, mas principalmente de ouvir. Beber Mate, vinho e Martini. Ver filme aos sabados com os amigos. Sou fiel aos meus sentimentos e respeito os dos outros. E de escrever, é lógico!

domingo, abril 17, 2011

Maria, Maria - Parte 5

Maria teve que retirar algumas tábuas das paredes para que a água pudesse correr livremente morro a baixo. Desesperada e sem condições de passar a noite ali Maria enrolou as meninas e fugiu com elas para a igrejinha. Antes de chegar viu várias pessoas tentando tirar a água que se acumulava dentro do pequeno templo. Vendo que suas filhas choravam assustadas, maria teve a idéia de voltar para a casa de uma de suas patroas e pedir abrigo. Enrolou as meninas em panos, pegou sua lata e trancou a porta da entrada, só por hábito, já que seu barraco não havia mais nada de precioso que pudessem roubar. Desceu o morro e na estrada pegou o ônibus direto para a Zona Sul. Daria muitas voltas até chegar no bairro de sua patroa, mas pelo menos ela não precisaria andar na chuva com suas filhas até a estação de trem.
Chegaram no prédio já passando das 22hs. Marina dormia no colo da mãe e Mariana se arrastava cansada. O porteiro deixou-as subir após a proprietária dar o consentimento. Dona Carol era uma das patroas mais generosa que Maria tinha. Era uma senhora de idade e morava com o filho dentista.
Ao abrir a porta Dona Carol se assustou com a cena: mãe e filhas totalmente molhadas, com lama até a cintura. Maria explicou o que havia acontecido e pediu abrigo por aquela noite. Disse que a patroa podia ficar sossegada, que ela e as meninas podiam dormir na área e que ficariam bem quietas que nem ela nem o doutor perceberiam a presença delas. Por ser uma mulher prática mas também emocional, Dona Carol enumerou logo o que devia ser feito. Primeiro levar as meninas para o banheiro e todas tomarem banho. Depois tomariam uma sopa quente antes de irem dormir.
No banheiro as meninas olhavam deslumbradas o espaçoso aposento. Não conheciam aquelas louças e curiosas queriam saber quem morava naquele barraco. Maria então explicou às duas quem era a Dona Carol. Não satisfeitas as meninas queriam saber quem morava "naquele" barraco em que elas estavam tomando banho. No meio daquilo tudo Maria encontrou algo que a fez rir e explicou que "aquele" barraco era só o banheiro de uma casa inteira.

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