Não há Pandorgas no Céu
Quando morre um menino
Reza o vento a sua prece
O destino fecha a porta
E o dia não amanhece
Quando morre um menino
Se quebra a vida em pedaços
As horas correm vazias
Sem travessuras e abraços.
Quando morre um menino
Chora as águas da sanga
Amadurecem inúteis
Vivos melões e pitangas.
Quando morre um menino
A tristeza mata a fome
E crescem ervas daninhas
Pelos caminhos de um homem.
Quando morre um menino
Tem o pão o gosto de fel
A alegria sai da casa
E não há pandorgas no céu.
Quando morre um menino
A tristeza mata a fome
E crescem ervas daninhas
Pelos caminhos de um homem
Quando morre um menino
Não há pandorgas no céu.
(Cesar Passarinho)
Gabriel, que virou anjo no dia 20/01/12 |
O destino fecha a porta
E o dia não amanhece
Quando morre um menino
Se quebra a vida em pedaços
As horas correm vazias
Sem travessuras e abraços.
Quando morre um menino
Chora as águas da sanga
Amadurecem inúteis
Vivos melões e pitangas.
Quando morre um menino
A tristeza mata a fome
E crescem ervas daninhas
Pelos caminhos de um homem.
Quando morre um menino
Tem o pão o gosto de fel
A alegria sai da casa
E não há pandorgas no céu.
Quando morre um menino
A tristeza mata a fome
E crescem ervas daninhas
Pelos caminhos de um homem
Quando morre um menino
Não há pandorgas no céu.
(Cesar Passarinho)
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