Maria, Maria - Parte 6
Dona Carol providenciou camisetas e a sopa quente. Quando Maria e as meninas já estavam se dirigindo à área a bondosa senhora informou que elas dormiriam no quarto do filho dela, pois ele havia avisado que, por causa da chuva, dormiriam fora. Maria de pronto não aceitou, seria abuso demais dormir no quarto do doutor, mas quando olhou para suas meninas, achou que não era justo deixá-las dormindo no chão gelado de ladrilho.
Ao fechar a porta do quarto e fazer um sinal de silencio para as meninas, Maria não se conteve e se jogou na cama ao lado das filhas. As três riam debaixo do edredon fofo, cheiroso, que tantas vezes Maria havido lavado e passado. O quarto estava quente e elas puderam sentir o colchão de mola em suas costas. Uma sensação maravilhosa. Ela pode olhar o aposento e viu na parede oposta à cama, uma grande estante repleta de livros, uma mesa com papéis, um pote com várias canetas e lápis. Nos dias de faxina ela nunca havia observado o quarto dessa maneira. Naquele momento decidiu que suas meninas precisavam entrar para escola da comunidade, que elas não passariam as mesmas necessidades que ela, que o mundo tinha coisas melhores para oferecer a quem se esforça. Quando estavam quase dormindo Marina disse para a mãe que aquele era o barraco mais bonito que ela já tinha visto!
Na manhã seguinte, após o café, Maria e as meninas agradeceram a generosidade da senhora e retornaram à favela. O sonho dourado havia terminado.
Ao fechar a porta do quarto e fazer um sinal de silencio para as meninas, Maria não se conteve e se jogou na cama ao lado das filhas. As três riam debaixo do edredon fofo, cheiroso, que tantas vezes Maria havido lavado e passado. O quarto estava quente e elas puderam sentir o colchão de mola em suas costas. Uma sensação maravilhosa. Ela pode olhar o aposento e viu na parede oposta à cama, uma grande estante repleta de livros, uma mesa com papéis, um pote com várias canetas e lápis. Nos dias de faxina ela nunca havia observado o quarto dessa maneira. Naquele momento decidiu que suas meninas precisavam entrar para escola da comunidade, que elas não passariam as mesmas necessidades que ela, que o mundo tinha coisas melhores para oferecer a quem se esforça. Quando estavam quase dormindo Marina disse para a mãe que aquele era o barraco mais bonito que ela já tinha visto!
Na manhã seguinte, após o café, Maria e as meninas agradeceram a generosidade da senhora e retornaram à favela. O sonho dourado havia terminado.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial