MUROS
Passear pelo bairro onde você cresceu muitas vezes é fazer uma viagem no tempo, não só nas lembranças, mas, em alguns casos, é constatar que para algumas famílias não existe essa história de arquitetura, paisagismo ou modernismo. Algumas casas da rua da minha infância continuam com a mesma estrutura, a mesma imagem pintada em ladrilho no alto da fachada, a mesma placa de metal azul escuro com os números desenhados em branco no alto do portão.
Mas o que me mais me espanta são os muros !! São verdadeiras relíquias! Deveriam ilustrar livros de arquitetura ou decoração. Só mesmo num bairro residencial sossegado é possível ainda ter esse tipo frágil de proteção. Muitos estão caindo aos pedaços, por total falta de cuidado.
Acredito que não seja falta de atenção, mas falta de dinheiro para recuperá-los. Obviamente que, caso haja um novo morador, ele irá jogá-los abaixo e construir em seu lugar uma parede bem alta, toda de cimento, sem nenhum romantismo ou beleza (praticamente um muro de fuzilamento).
Quando olho para esses muros, pintados ou não, me lembro de um período em que seus donos, à noite, colocavam cadeiras nas calçadas e conversavam sob a fraca luz amarela dos postes, enquanto as crianças brincavam de "pique" na rua sem trânsito.
Mas o que me mais me espanta são os muros !! São verdadeiras relíquias! Deveriam ilustrar livros de arquitetura ou decoração. Só mesmo num bairro residencial sossegado é possível ainda ter esse tipo frágil de proteção. Muitos estão caindo aos pedaços, por total falta de cuidado.
Quando olho para esses muros, pintados ou não, me lembro de um período em que seus donos, à noite, colocavam cadeiras nas calçadas e conversavam sob a fraca luz amarela dos postes, enquanto as crianças brincavam de "pique" na rua sem trânsito.
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