Rápida Visita
Enquanto escrevo vejo uma pequena formiga passear pelo meu monitor.
Me espanto, por não saber de onde ela veio.
Pode ter vindo comigo, na minha roupa ou na minha bolsa.
Como pude fazer isso com ela?
Como pude trazê-la para esse mundo frio do escritório?
E ela continua passeando alheia a minha presença.
O mundo pra ela é só esse pedaço do monitor que ela investiga curiosa.
Só pra ela, ou pra mim também, que estou presa a essa tela durante dez ou doze horas diárias?
Talvez eu a ajude colocando uma folha de papel em seu caminho para que ela suba e eu possa transferi-la para o vaso de violetas que colore a minha mesa.
E nós, eu, a violeta e a formiga, nos sentiremos isoladas da natureza que brilha do lado de fora da janela envidraçada.
Tanto mundo lá fora!
A pequena formiga corre na tela como as letras que surgem enquanto digito e eu quase brinco com ela acompanhando-a em sua exploração.
Suas antenas sacodem no ar: "Amiguinha, será difícil receber uma mensagem de retorno de onde estamos!"
Num piscar de olhos e ela some!
Não sei pra onde ela foi!
E eu volto a me concentrar em meu trabalho.
Voltamos ao que éramos antes da visita inesperada: eu e a violeta. Sozinhas.
Me espanto, por não saber de onde ela veio.
Pode ter vindo comigo, na minha roupa ou na minha bolsa.
Como pude fazer isso com ela?
Como pude trazê-la para esse mundo frio do escritório?
E ela continua passeando alheia a minha presença.
O mundo pra ela é só esse pedaço do monitor que ela investiga curiosa.
Só pra ela, ou pra mim também, que estou presa a essa tela durante dez ou doze horas diárias?
Talvez eu a ajude colocando uma folha de papel em seu caminho para que ela suba e eu possa transferi-la para o vaso de violetas que colore a minha mesa.
E nós, eu, a violeta e a formiga, nos sentiremos isoladas da natureza que brilha do lado de fora da janela envidraçada.
Tanto mundo lá fora!
A pequena formiga corre na tela como as letras que surgem enquanto digito e eu quase brinco com ela acompanhando-a em sua exploração.
Suas antenas sacodem no ar: "Amiguinha, será difícil receber uma mensagem de retorno de onde estamos!"
Num piscar de olhos e ela some!
Não sei pra onde ela foi!
E eu volto a me concentrar em meu trabalho.
Voltamos ao que éramos antes da visita inesperada: eu e a violeta. Sozinhas.
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