Cenas dos Ventos de Agosto
Ela vinha pela calçada brigando com o vento e a chuva fina.
Do outro lado da avenida ele, abrigado na marquise da padaria, começa a observá-la.
O vento de agosto joga o cabelo no rosto e ela, com as mãos ocupadas, anda sem enxergar por onde vai.
Uma lufada mais forte e seu guarda-chuva voa pra longe!
Ele de onde está acha a cena engraçada
Ela não se decide entre retirar o cabelo do rosto ou segurar o vestido.
A chuva cai inclinada com o vento e, antes de atravessar no sinal, um vento malicioso, abri-lhe o vestido-envelope mostrando as coxas torneadas e brancas.
Ele ri e ela ouve.
Ao chegar do outro lado, e vendo-o ainda rir da situação, ela caminha furiosa .
Ele a vê bem de perto: o rosto vermelho e molhado, sem ele entender se é chuva ou se são lágrimas. Numa explosão ela diz, com o dedo tremendo, apontando pra ele:
- Seu... seu... seu... bobão !!
Ele tenta se lembrar quando foi a última vez que fora chamado assim e rápido se lembra duma ocasião quando tinha cinco anos, brincando em casa com a irmã.
Num misto de surpresa, ternura e intimidade, ele pega seu dedo, morde e diz:
- Bobona!
O vento passa entre os dois, que despertos daquele inusitado diálogo, começam a rir juntos.
Depois entraram na padaria para um café-da-paz, esperando a ventania passar.
Do outro lado da avenida ele, abrigado na marquise da padaria, começa a observá-la.
O vento de agosto joga o cabelo no rosto e ela, com as mãos ocupadas, anda sem enxergar por onde vai.
Uma lufada mais forte e seu guarda-chuva voa pra longe!
Ele de onde está acha a cena engraçada
Ela não se decide entre retirar o cabelo do rosto ou segurar o vestido.
A chuva cai inclinada com o vento e, antes de atravessar no sinal, um vento malicioso, abri-lhe o vestido-envelope mostrando as coxas torneadas e brancas.
Ele ri e ela ouve.
Ao chegar do outro lado, e vendo-o ainda rir da situação, ela caminha furiosa .
Ele a vê bem de perto: o rosto vermelho e molhado, sem ele entender se é chuva ou se são lágrimas. Numa explosão ela diz, com o dedo tremendo, apontando pra ele:
- Seu... seu... seu... bobão !!
Ele tenta se lembrar quando foi a última vez que fora chamado assim e rápido se lembra duma ocasião quando tinha cinco anos, brincando em casa com a irmã.
Num misto de surpresa, ternura e intimidade, ele pega seu dedo, morde e diz:
- Bobona!
O vento passa entre os dois, que despertos daquele inusitado diálogo, começam a rir juntos.
Depois entraram na padaria para um café-da-paz, esperando a ventania passar.
1 Comentários:
Beija! Beija! Beija!
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