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Local: Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Sou a prima mais velha de uma turma de 32 primas! Gosto de rir e de fazer rir. Adoro conversar, mas principalmente de ouvir. Beber Mate, vinho e Martini. Ver filme aos sabados com os amigos. Sou fiel aos meus sentimentos e respeito os dos outros. E de escrever, é lógico!

quarta-feira, novembro 22, 2006

Eu fui...

Cirque du Soleil...
e levei minha criança pra assistir ao tão esperado circo!

Minha criança interna não se aguentava desde a véspera e acordou cedo no dia do passeio.
A sessão começava as 21hs mas as 16hs ela já estava de banho tomado, laço de fita no cabelo, sapato de verniz vermelho combinando com a bolsinha, vestido rendado e pirulito no bolso.
Enquanto meu "eu" adulto vestia a calça comprida e penteava o cabelo, minha criança, sentada no sofá do meu coração, balançava as pernas impaciente.
Por chegar cedo demais ao shoping, os amigos resolveram dar uma volta, olhar vitrine, fazer lanche.
"Como é possível perder tanto tempo? Por que não vamos logo para perto do circo, ver a tenda, as cores, os anúncios" indagava minha criança.
Finalmente resolveram ir.
Organização de primeira, no shoping! Estacionamento, indicações, seguranças.
E lá do outro lado o CIRCO!
Lona amarela e azul, luzes, bandeirinhas, cheiro de pipoca, algodão doce, risos nervosos, correria de crianças.
Na entrada, já se ouvia os aplausos e minha criança queria correr na frente, mas ainda devia mostrar os ingressos, procurar a fila, a cadeira....
E quando tudo isso é resolvido, o show começa!
Tudo é tão lindo, colorido, iluminado, engraçado, delicado, assustador, surpreendente, de tirar o folego!!
Música ao vivo, com banda e cantoras. Aquela música que vai ficar pra sempre nos nossos ouvidos e nas nossas memórias. Na minha e na da minha criança!
Saltimbancos é isso: pura fantasia, pureza, alegria, diversão, risos e risos.
Num mundo tão cheio de maldades, Saltimbanco nos faz rir, sem gestos obcenos, sem palavrão, aliás, sem palavras. E, principalmente, sem animais sendo ridicularizados, espetados, chicoteados.
Foram 3hs de olhos bem abertos, grito na garganta, risada solta, suspense e encantamento!
Ao final do espetáculo, peguei a mão suja de bala da minha criança e voltamos pra casa, com uma imensa vontade de entrar para o circo, ser a trapezista da sombrinha, ou boleadora, ou até quem sabe, um daqueles homens que se arrastam pelo chão ao som da música, parecendo minhocas e sobem, todos no mesmo ritmo, no bastão, em pé no meio do picadero.
Sei que minha criança queria mesmo era ser palhaço, por que faz os outros rirem.
Nessa noite, dormimos suspirando: eu e minha criança!

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Nossa! Lendo seu relato até me deu pena de não ter ido ao circo com você. E mais pena ainda de não ter te acompanhado ao Cirque de Soleil. Mas fica para a próxima. Fiquei encandado pelo espetáculo das suas palavras. Parabéns!

sexta-feira, novembro 24, 2006 3:39:00 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Leozita, tava louca pra te dizer isso: na semana passada durante meu inferno astral nos aeroportos do Brasil (24 horas de espera !!!), seu blog foi meu oasis. Amo me sentir como em 2002 sentadinha ao seu lado rezando para vc não contar a história do aniversário da ferida da sua vó. Aqui no blog eu vivo sempre o mesmo suspense. :))))
Adorei saber que vc tb foi no cirque, amei ver que sentiu o mesmo que eu (inclusive com a espera angustiante no shopping - Porque Jesus??!!? Porque ?!!?) e lamentei por não ter ido contigo. O que a distância não faz né ? Nem imaginava que vc iria. Fico aqui pensando o quanto teríamos rido juntas.
Bora já deixar marcado pro ano que vem, quando eles retornarão com novo espetáculo ???

segunda-feira, novembro 27, 2006 1:38:00 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Ai, ai... o q fazer, senão suspirar?
Como vc é linda!

segunda-feira, novembro 27, 2006 3:31:00 PM  

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