Do Diário da India Ceci - Vol VII
A Flor e o Beija-flor 
Era uma vez uma flor e um beija-flor.
Todo dia pela manhã o beija-flor pousava no galho onde a flor nascera.
E ele ficava lá admirando a beleza da manhã.
Um dia a flor olhou para o alto e o viu, lindo em sua plumagem nova e brilhante.
Mas o beija-flor não a viu.
E mais outro dia veio e com ele o beija-flor.
A flor arrumou suas pétalas e esperou que ele a visse.
Um pequeno momento do dia ele abaixou o olhar e a viu, mas logo voltou a olhar o horizonte.
Na manhã seguinte a flor resolveu exalar todo seu melhor perfume, talvez assim chamasse a atenção do beija-flor.
Nesse dia o pássaro voltou o olhar para a flor e ficou assim por alguns instantes.
A flor sentiu suas pétalas tremerem e tornou-se rubra.
Com o passar do tempo esses pequenos e rápidos olhares tornaram-se constantes.
E a flor se sentia inquieta. O beija-flor não emitia um som em direção à ela. E ela não sabia interpretar olhares.
Agora quando o beija-flor pousava no galho a flor não sabia o que fazer.
Ela devia voltar-se para o lado onde ele estava?
e as dúvidas a assombravam: ele estaria esperando um movimento dela?
ela devia ir até ele?
ele estaria só olhando uma flor?
Ela não sabia interpretar olhares !
E o tempo foi passando.
E o tempo é um dos maiores inimigos da flor.
E sem saber interpretar olhares, e sem ouvir o som do beija-flor em sua direção, a flor ficou perdida em suas incertezas.
Quando chegou a primavera, após o rigoroso inverno, o beija-flor, como de costume, pousou no galho da árvore.
E passou o dia admirando a beleza dos campos, até que mais uma vez lançou o olhar para onde deveria estar a flor.
E só então percebeu que na ponta do galho não mais pendia a flor que tinha sido o mistério de sua vida.
Ele olhou demoradamente para a ponta do galho e depois voou se sentindo estranhamente sozinho.
No céu, pensou: "O mundo é cheio de flores!"
Mas no íntimo sabia: "Mas nenhuma com aquele olhar !"
Como essa historinha é minha, a qualquer momento ela pode ter um final diferente! é só eu querer !!

Era uma vez uma flor e um beija-flor.
Todo dia pela manhã o beija-flor pousava no galho onde a flor nascera.
E ele ficava lá admirando a beleza da manhã.
Um dia a flor olhou para o alto e o viu, lindo em sua plumagem nova e brilhante.
Mas o beija-flor não a viu.
E mais outro dia veio e com ele o beija-flor.
A flor arrumou suas pétalas e esperou que ele a visse.
Um pequeno momento do dia ele abaixou o olhar e a viu, mas logo voltou a olhar o horizonte.
Na manhã seguinte a flor resolveu exalar todo seu melhor perfume, talvez assim chamasse a atenção do beija-flor.
Nesse dia o pássaro voltou o olhar para a flor e ficou assim por alguns instantes.
A flor sentiu suas pétalas tremerem e tornou-se rubra.
Com o passar do tempo esses pequenos e rápidos olhares tornaram-se constantes.
E a flor se sentia inquieta. O beija-flor não emitia um som em direção à ela. E ela não sabia interpretar olhares.
Agora quando o beija-flor pousava no galho a flor não sabia o que fazer.
Ela devia voltar-se para o lado onde ele estava?
e as dúvidas a assombravam: ele estaria esperando um movimento dela?
ela devia ir até ele?
ele estaria só olhando uma flor?
Ela não sabia interpretar olhares !
E o tempo foi passando.

E sem saber interpretar olhares, e sem ouvir o som do beija-flor em sua direção, a flor ficou perdida em suas incertezas.
Quando chegou a primavera, após o rigoroso inverno, o beija-flor, como de costume, pousou no galho da árvore.
E passou o dia admirando a beleza dos campos, até que mais uma vez lançou o olhar para onde deveria estar a flor.
E só então percebeu que na ponta do galho não mais pendia a flor que tinha sido o mistério de sua vida.
Ele olhou demoradamente para a ponta do galho e depois voou se sentindo estranhamente sozinho.
No céu, pensou: "O mundo é cheio de flores!"
Mas no íntimo sabia: "Mas nenhuma com aquele olhar !"
Como essa historinha é minha, a qualquer momento ela pode ter um final diferente! é só eu querer !!
1 Comentários:
É.
Bj.
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