A concha
De grão em grão, 

dor em dor,
desilusão em desilusão,
vou construindo minha concha
feita do sal de minhas lágrimas
e do amargo da minha boca.
Esculpida lentamente
através dos anos,
dos amores das tristezas.
Meu abrigo foi construído
longe do meu mar
para evitar meu naufrágio.
Bem fechada
e sem tranca,
livre do perigo de novos visitantes,
minha concha me protege.
ferido, meu coração,
antes desejoso em ser pedra
se transforma em brilhante
e cobiçada pérola!
1 Comentários:
é... q q eu vou dizer? Q sinto saudade de almoçar contigo.
Se eu levar marmita vc fica comigo?
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