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Sou a prima mais velha de uma turma de 32 primas! Gosto de rir e de fazer rir. Adoro conversar, mas principalmente de ouvir. Beber Mate, vinho e Martini. Ver filme aos sabados com os amigos. Sou fiel aos meus sentimentos e respeito os dos outros. E de escrever, é lógico!

sábado, março 15, 2008

Vó Arminda

Ontem tive a visita de minha bisavó.
Pude senti-la fisicamente.
E a saudade foi tanta que me derreti em lágrimas.
Vó faz falta, bisa também, e a gente só se dá conta disso quando vê nossos filhos tendo carinho e apoio de vó.
Colo de vó é importantíssimo no crescimento.
Bolo de vó, café de vó, almofada de vó.
Tudo faz falta!
Ter pra onde ir quando se está triste, querendo dengo, ou mesmo ser mimado.
O caminho certo são os braços da vó.
Pode ser a materna ou paterna.
E disso sinto falta.
Sinto-me aleijada, faltando uma parte de mim.
Minhas avós se foram quando eu ainda era pequena.
Mas eu ainda aproveitei um pouco a minha bisa Arminda.
Mas não o necessário...
Pelo que sei ela foi uma dessas mulheres que se casou muito cedo com um bombeiro.
Dessa união nasceu minha avó Carlota, mãe de minha mãe.
No segundo casamento, com meu vô Antonio, um português bonito e trabalhador, nasceu minha tia-avó Conceição.
Arminda tinha as pernas cobertas de úlceras provocadas por rompimento de veias.
Mas isso não lhe tirava o animo para ter uma casa sempre limpa, apesar dos inúmeros cachorros e gatos que circulavam por seu quintal e que ao final do dia, dormiam aos pés de sua cama.
Fazia sopas maravilhosas e engomava sempre seus paninhos de móveis.
Era engraçado vê-la, ao término do “Repórter Esso” na televisão, ela responder “Boa Noite” ao locutor Contígio Teodoro.
Ela se foi nos braços de minha mãe a caminho do hospital.
Frágil como um passarinho.

E ontem ela me visitou....

1 Comentários:

Blogger Unknown disse...

Ai amiga... devia ser mal de uma geração ou meio de expurgar erros do pretérito, mas minha vó, também tinha úlceras na perna e era de uma resignação... nunca se revoltou.
E os paninhos engomados?
Tive a felicidade de ter minha avó, até Pacotinho estar habitando meu ventre, mas... não sabíamos.
Dizem, q ele é a reencarnação do filho dela.
Pode fazer sentido...
Lindo post amiga, como sempre.
Parabéns.

quarta-feira, março 19, 2008 11:00:00 PM  

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