Maria, Maria - Ultima Parte
Agora não havia mais desculpas e Maria teve que se mudar do barraco em que viveu por tantos anos e se mudar para a casa de tijolos na entrada da favela. Maria sabia que teria que recomeçar do nada, somente com suas filhas e a roupa do corpo. Mas ela já havia recomeçado tantas vezes que mais uma vez não a assustava. Maria, apesar do olhar tímido, era guerreira e não desanimava tão fácil, mesmo que a vida sempre lhe mostrasse o lado mais sombrio.
Um ano se passou e Maria já bem acomodada na nova residência, ia aos poucos decorando a casa, que possuía uma boa cozinha, sala espaçosa e dois quartos, sendo que um fora arrumado para as meninas. Com o quintal em volta da casa Maria pode dar às filhas o cachorro que elas sempre sonharam em ter. Era uma cachorra vira-lata que as meninas batizaram com o nome de Magrela, por ter sido encontrada no lixão da favela, totalmente desnutrida. Maria sentiu pena do pobre animal e lembrou-se dos dias em que passou fome e prometeu que qualquer ser que passasse por sua vida, não passaria fome.
Um domingo à tarde, Maria ouviu alguém batendo palmas em seu portão. Era Dr. Ricardo e Dona Carol que vinham visitá-la pela primeira vez. Maria não se conteve de alegria. Ela não tinha costume de receber visitas e era maravilhoso que eles fossem os primeiros, por que agora ela tinha como retribuir toda a atenção que eles haviam lhe dado. Dona Carol lembrando-se das meninas, trouxe bolo e refrigerantes para animar a conversa enquanto Dr. Ricardo trazia uma muda de roseira plantada num grande vaso. Dizia que seria o início de um bonito jardim no quintal da casa, pois ele traria outras mudas nas próximas visitas.
Ao receber o vaso, Maria sentiu o as mãos do médico sobre as suas e o olhar doce e carinhoso dele preso aos dela. Maria se sentiu a mulher mais bonita do mundo...
Um ano se passou e Maria já bem acomodada na nova residência, ia aos poucos decorando a casa, que possuía uma boa cozinha, sala espaçosa e dois quartos, sendo que um fora arrumado para as meninas. Com o quintal em volta da casa Maria pode dar às filhas o cachorro que elas sempre sonharam em ter. Era uma cachorra vira-lata que as meninas batizaram com o nome de Magrela, por ter sido encontrada no lixão da favela, totalmente desnutrida. Maria sentiu pena do pobre animal e lembrou-se dos dias em que passou fome e prometeu que qualquer ser que passasse por sua vida, não passaria fome.
Um domingo à tarde, Maria ouviu alguém batendo palmas em seu portão. Era Dr. Ricardo e Dona Carol que vinham visitá-la pela primeira vez. Maria não se conteve de alegria. Ela não tinha costume de receber visitas e era maravilhoso que eles fossem os primeiros, por que agora ela tinha como retribuir toda a atenção que eles haviam lhe dado. Dona Carol lembrando-se das meninas, trouxe bolo e refrigerantes para animar a conversa enquanto Dr. Ricardo trazia uma muda de roseira plantada num grande vaso. Dizia que seria o início de um bonito jardim no quintal da casa, pois ele traria outras mudas nas próximas visitas.
Ao receber o vaso, Maria sentiu o as mãos do médico sobre as suas e o olhar doce e carinhoso dele preso aos dela. Maria se sentiu a mulher mais bonita do mundo...
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