Eu vi... Querô
O nome do filme é "Uma Reportagem Maldita - Querô",
baseado no romance escrito por Plínio Marcos em 1976.
O filme é um soco no estômago!
Se não aguentamos a dose, a solução é dar um "Pause" no dvd, respirar fundo e dar um tempo antes de recomeçar.
Seu personagem principal - Querô (seu apelido pois sua mãe morreu após se embriagar com uma garrafa de querosene) é um menor abandonado, criado pela vida. Vivendo sozinho na região portuária de Santos, em situação de pobreza e abandono. Querô não se dobra à disciplina opressora da FEBEM, ao jogo fácil do tráfico de drogas e, muito menos aos policiais corruptos que o perseguem. É a história de um menino que poderia ser qualquer um dos milhares de menores que lutam pela sobrevivência nas ruas do Brasil.
Com ferocidade nas palavras e violência na descrição, o filme nos assusta por desconhecermos aquele mundo. E aquele mundo não está tão distante. Ele está ali bem na esquina, na praça, na praia, debaixo da ponte.
O choro de Querô (interpretado magnificamente pelo estreante Maxwell Nascimento) dentro da cela dói por que nos apunhá-la, nos joga na cara a nossa impossibilidade, a nossa conivencia, os nossos braços cruzados ao abandono.
Que chances tem Querô de sair daquela vida?
Que oportunidades damos a Querô para sair daquela bola de neve (e por que não dizer de Merda) que é a sua vida?
Que olhar Querô poderia nos mostrar com seus lindos olhos verdes, cheios de revolta?
Quando é jogado na FEBEM, onde ele deveria ter um tratamento mais humano, Querô conhece um mundo ainda mais cruel que o das ruas. A redenção passa a ser uma opção cada vez mais distante. A violência condena o menino e passa a percorrer sua mente como uma ideia fixa, longe de se dissipar.
O mundo só lhe mostra a face feia da vida.
Querô nos incomoda por ser o retrato e uma denúncia.
Não de um submundo, mas do que acontece bem ao nosso lado, enquanto olhamos as vitrines!
O filme é um soco no estômago!
Se não aguentamos a dose, a solução é dar um "Pause" no dvd, respirar fundo e dar um tempo antes de recomeçar.
Seu personagem principal - Querô (seu apelido pois sua mãe morreu após se embriagar com uma garrafa de querosene) é um menor abandonado, criado pela vida. Vivendo sozinho na região portuária de Santos, em situação de pobreza e abandono. Querô não se dobra à disciplina opressora da FEBEM, ao jogo fácil do tráfico de drogas e, muito menos aos policiais corruptos que o perseguem. É a história de um menino que poderia ser qualquer um dos milhares de menores que lutam pela sobrevivência nas ruas do Brasil.
Com ferocidade nas palavras e violência na descrição, o filme nos assusta por desconhecermos aquele mundo. E aquele mundo não está tão distante. Ele está ali bem na esquina, na praça, na praia, debaixo da ponte.
O choro de Querô (interpretado magnificamente pelo estreante Maxwell Nascimento) dentro da cela dói por que nos apunhá-la, nos joga na cara a nossa impossibilidade, a nossa conivencia, os nossos braços cruzados ao abandono.
Que chances tem Querô de sair daquela vida?
Que oportunidades damos a Querô para sair daquela bola de neve (e por que não dizer de Merda) que é a sua vida?
Quando é jogado na FEBEM, onde ele deveria ter um tratamento mais humano, Querô conhece um mundo ainda mais cruel que o das ruas. A redenção passa a ser uma opção cada vez mais distante. A violência condena o menino e passa a percorrer sua mente como uma ideia fixa, longe de se dissipar.
O mundo só lhe mostra a face feia da vida.
Querô nos incomoda por ser o retrato e uma denúncia.
Não de um submundo, mas do que acontece bem ao nosso lado, enquanto olhamos as vitrines!
1 Comentários:
É aconselhável para grávidas?
Acho q não né?!
Eu ando tão intolerante (há tanto tempo) com maldade em crianças, q é capaz de cortar os pulsos.
Melhor ainda não!
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