História para ninar alienígena - 2
Já tenho um certo controle sobre meus sonhos.
Um exemplo: decido apanhar um guarda-chuva no armário, mas, quando olho para as minhas mãos, estou empunhando uma submetralhadora.

Por exemplo, é raro não saber que estou sonhando.
Dou-me conta de que estou de olhos fechados e vejo-me participando da ação.
Eventualmente, consigo dirigir uma ou outra cena.

Pergunto-me dentro do sonho, sabendo que estou sonhando,
não acredito em ódio e aprendi a ver o ciúme como uma doença mesquinha.
Foi o outro, o inventor do sonho, quem colocou a arma nas minhas mãos e a vítima à minha frente. 
Sou eu, entretanto, que se nega a puxar o gatilho.

Sou eu, entretanto, que se nega a puxar o gatilho.
O tempo real não existe no tempo do sonho e,
às vezes, descubro-me absolutamente descansado depois de ter caminhado em alguns segundos de Copacabana a Charlotelund, uma praia de Copenhague.
O inventor dos sonhos convive com um inimigo, o esquecedor de sonhos.
(Fausto Wolff)
1 Comentários:
Logo vi q não era sou.
Não entendi quase nada...
Mas eu domino meus sonhos também sabia?!
Só q sofro do mal de esquecê-los ao acordar. Alguns eu lembro.
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